domingo, 8 de julho de 2012

Temo o dia da minha despedida Porque ela vai vir quando eu menos esperar. Ela será silenciosa e eu provavelmente não vou senti-la. Não vai doer. E é exatamente isso que me dói. Eu não quero que não doa Eu não quero que um acontecimento sobre alguém que é tão importante para mim seja algo passivo, como a minha vida inteira. Eu escolhi deixar você entrar, então tenho quase que a obrigação de escolher quando você vai sair. Eu não quero que você saia. eu sei que você precisa de mim. Tanto quanto eu preciso de você. Eu  preciso olhar nos seus olhos e saber que tudo o que eu vivi e aprendi pôde ser concretizado, porque você é concretizado. Eu quero que tudo isso que eu estou guardando tenha um sentido, que não seja mais uma história sobre alguém que não parece ser eu. Sou eu sim e fui eu quem escolhi escrever esta história. Esta história é minha e sua.  de  modo que você não possa sair dela sem eu deixar.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quando eu penso que preciso de ch~´ao, me vem a impertinente pergunta se alguma vez já tive um chão. Eu senpre estive voando, mas acontece que havia sempre alguém para me refrear. Mas agora estou voando totalmente livre.
E justamente tudo o que eu quero é voltar à Terra. Voltar a um eu que talvez nunca tenha existidos, mas ja é hora de existir. Eu simplesmente quero cuidar da minha vida de um modo não-cego e não-passivo, mas acontece que quando posso fazer isso.. eu me pego já voando. Nada me segura no ar. Nada me traz ao chão, e quando tenta e consegue, eu caio com um baque que traz dor.
Por que isto está acontecendo e por que eu não consigo me firmar? É como se eu não quisesse, também. Eu não sei o que quero, mas sei perfeitamente o que não quero. e muitas vezes simplesmente não quero fazer nada. Quero me sentar ou agir as coisas como se eu estivesse atuando, para eu não me culpar depois, eu dizer 'eu mesma fiz isso' e depois surgir algum indício de vergonha. Eu não quero. eu só quero alguma coisa que me faça acordar todos os dias com o prazer de estar trabalhando duro. mas aí eu penso que não podemos depender de ninguém além de nós mesmos. Mas como posso voltar à terra sozinha se todas as vezes eu acoacabei voando para ainda mais longe, quase que sem o risco de voltar?
Existiria, logo, alguém que me guiaria?
Mas no que estou pensando? Em decisões para a vida inteira? Eu não quero! eu quero coisas rápidas. Eu quero realidades rápidas. Eu quero ser rápida.