sábado, 27 de agosto de 2011

Me nota primeiro, saiba que eu existo e que, se estou te olhando, nao é porque você vale a pena, mas é porque EU valho a pena. Olha pra mim, sorri e me deixa passar a mão nos seus cabelos. Percebe que isso é seu. Percebe que isso é maior do que você está vendo.
Mas percebe que eu tenho medo e noção do ridículo. Eu sou ridícula para você? Estou querendo tapar o buraco e fazer você acreditar em mim, mesmo que eu não acredite. Pode apostar que quando você acreditar, eu vou FAZER QUESTÃO de acreditar.
Não estou falando que não acredito. Se eu tenho a coragem de olhar nos seus olhos já é sinal que eu tenho um pouco de confiança e capacidade de ter minhas costas eretas. Só estou dizendo que eu queria ser alguém muito melhor do que eu [não] pareço ser.

sábado, 20 de agosto de 2011

Sabe qual é a dificuldade de saber quando seus olhos se voltam com um brilho especial? É que seus olhos já são brilhantes por si mesmos.











Bastaram apenas cinco dias.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Eu sinto saudade de compartilhar minha alma com alguém que não me procura e não me questiona, porque não irá olhar nos meus olhos, e justamente isso me faz desejar que ele tenha os olhos em mim algum dia.
Mas antes dos olhos.. ele tem sua mente em mim? Ainda?








Sinto saudade de me sentir interessante para alguém.
Eu odeio ter que prestar atenção, ser quem eu não sou, e se eu sou como eu quero ser, não consigo o que eu quero. Isso tá me incomodando bastante, porque não é falta de iniciativa, é falta de resposta.
Ninguém quer me ouvir, é isso?
A melhor parte do meu dia é quando ando sozinha sem a obrigação de prestar atenção em algo ou alguém, e no entanto, é como se meus olhos tirassem fotos. Ando com a mochila nas costas e a mão no bolso, e a cabeça virada para a lagoa que me separa de todos os meus sonhos.
É só uma lagoa, uma maldita lagoa. Eu gostaria de atravessá-la a nado, sabendo que posso pagar para andar por cima dela.
Mas o problema nao é chegar la, mas como vou atravessá-la, ter coragem de atravessá-la, e saber se eu não vou morrer no caminho, me cansar, sei lá. Eu só queria saber se eu posso.


sábado, 6 de agosto de 2011

you've been struck by a smooth criminal!

Eu não sei o que dizer, não sei de verdade, só tenho vontade de fazer algo. Mas o quê?
Algo que nao venha me ferir.
Vai lá então, mostrar que as coisas não são assim. Vai lá dizer que não vale a pena, que você não sente algum desconforto quanto a isso. Vai lá banalizar tudo.
Eu dou importância demais, mas o que é pior, banalizar ou dramatizar?




Eu não estou te tratando como um criminoso. Estou apenas com medo. Querendo entender as coisas antes mesmo delas acontecerem, porque eu quero estar inteira e forte quando eu chegar ao topo. Eu não quero que as coisas sejam do jeito que eu estou vendo que são. Da sua parte, do que você representa, quero dizer.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Eu encontrei um homem, e me apaixonei por ele. Deixei-me apaixonar por uma simples razão: não espero nada. Sei que em três meses estarei longe, ele será uma lembrança, mas não podia aguentar mais viver sem amor; estava no limite.
[...]É suficiente amá-lo, estar com ele em meu pensamento, e colorir esta cidade tão bela com seus passos, suas palavras, seu carinho. QUando eu deixar este país, ele terá um rosto, um nome, e a lembrança de uma lareira. Tudo o mais que vivi aqui, todas as coisas duras pelas quais passei, não será nada perto desta lembrança.
Gostaria de poder fazer por ele o que ele fez por mim. Estive pensando muito, e descobri que não entrei naquele café por acaso; os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam.
Geralmente estes encontros acontecem quando chgamos a um limite, quando precisamos morrer e renascer emocionalmente. Os encontros no sesperam - mas a maior parte das vezs evitamos que eles aconteçam. ENtratanto, se estamos desesperados, se já não temos nada a perder ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se manifesta, e nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com esse dom. Algumas pessoas já o praticam naturalmente bem, mas a maioria tem que aprender de novo, relembrar como se ama, e todos - sem exceção - precisam queimar na fogueira de suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e recuperação, até conseguir enxergar o fio condutor que existe por trás de cada novo encontro; sim, existe um fio.[...]"
["Onze Minutos" - Paulo Coelho]

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

É um 'feeling', eu não sei como dizer. É abrir a boca até ela rasgar e esperar que dali saia algo do jeito que eu quero, porque eu sei exatamente oq eue eu quero.
O mesmo acontece com meu corpo, e como estou mais habituada a tanto, vem aquela sensação de você ver algo e seu corpo imediatamente identificar o processo para realizá-lo. É uma coisa mágica e eu amo essa sensação, a sensação de saber exatamente o que se está fazendo, é como se eu estivesse no corpo do observado.
Então me vem aquela energia, aquela vontade de fazer aquilo que a minha mente quer, mas que eu não tenho extensão. Quando minha boca se abre, nada sai como previsto. Tenho que tomar cuidado, porque meu corpo não obedece à minha mente. Por enquanto.