sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Minha mãe, Clarice.

"Serei o que você quiser. Mas só quando eu quiser."


É mais ou menos assim que funciona.

Eu te amo, Carlos Ruiz Zafón.

"A teoria é a prática dos impotentes."
(O Jogo do Anjo)



Okay, você venceu, batatas fritas.
Aqueles que guardam a poeira da estante são os que sabem mais de mim do que a mim mesma.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

'Lisa, it's your birthday...'

Eu não tenho nada a ver com você e nem me interessaria por você se nada tivesse acontecido.

Até hoje me pergunto se, quando te ouço por aí, há a possibilidade de trazer para mim aquilo que você teve e que eu nunca terei. Porque antes era pura repugnância, e não escondo, porque o ódio pode ser mostrado à vontade, pois não há vergonha nenhuma em odiar alguém que já nasceu odiado. Mas você não foi feita para ser odiada, mas isso eu só percebi depois que suguei a sua alma. Mas agora a realidade é outra. Você teve força para eternizar cada sentimento, e te amo por isso. Te amo porque você não é digna de interesse, te amo porque você não precisa que ninguém te ame, justamente porque sabe que ninguém vai te amar de graça, e surpresa, há aqueles que encontram uma razão para te amar genuinamente pelo que você é, não pelo que esperam que você seja, e que você nem tenta ser, e isso é lindo da sua parte. Te amo porque me descobri em você, nos seus medos e nas suas imperfeições, que sendo do jeito que são o fez capaz de te amar. É uma bela história, e eu a quero para mim.

Mas vou te contar a realidade de antes, sobre aquela busca. Se eu talvez buscasse lá no fundo de suas palavras e da sua voz, talvez eu encontrasse ali o que estava faltando para o enigma que há muito se acabou, e porque você quis, mas que eu estou tentando juntar cada pedacinho para torná-lo meu. Torná-lo enfim real e enfim possível de ser MEU, porque não aceito o que não é real, visível ou palpável. Eu preciso saber que você existe, para saber que ele existiu. Eu me entreguei a você para saber como entregar-me a ele.

Isso é egoísta, eu sei, mas relaxa. Tudo está guardado, e não vai ser posto à prova nessa vida, porque no momento é a sua vez. Te amo e torço para que você seja feliz, para que assim eu saiba que posso ser feliz.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Long Live The TRUTH!

Alou você ignorante que está lendo isso porque desconfia de mim: eu não sou o que você acha que eu sou. Nem tem motivo para ser.
Eu só acho que a gente precisa buscar pela verdade, e se você não percebeu, ela muitas [váááárias] vezes não vem da Bíblia Sagrada nem tem gosto de morango com leite condensado. E escrevi muito e, é claro, sofri muito com isso. E sofro até hoje, porque muita gente ainda acha que eu não sou realista o bastante. Mas eu não sou, pois isso não faz parte da minha natureza, que é sonhadora ao extremo e é assim que sobrevivo, e portanto, não vai mudar. Eu realmente queria fechar meus olhos para tudo, mas cheguei num ponto em que não posso mais ignorar o que está acontecendo, e as pessoas estão cada vez mais me mostrando isso. Você acha que eu gosto? Não, eu não gosto, porque faz pensar que o mundo é muito pior que ele realmente é. E talvez possa ser.
Mas sabe o que eu acho apesar de tudo? Que tudo é belo. Eu sofro, choro e duvido de tudo, mas por cima disso tudo, o que eu tenho que fazer é apreciar aquilo que é bom para mim, aquelas coisas que me lembram que ainda existe esperança no mundo.
E é muitas vezes por elas que brigamos tanto, e sem motivo, e este é o resultado.

Então alou mais uma vez: você está fazendo ERRADO. O mundo é feito das perguntas, e não das respostas. Sejam elas fáceis, difíceis ou cabeludas.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Poucas vezes tive o desgosto de enfrentar acusações sérias.
Isso é horrível, ainda mais quando não são vistas com a intenção desejada. Estou com medo, mas não devo ter, porque nesse mundo não devemos ter medo do que dizemos. Caso contrário é melhor não dizer nada. E o que foi que eu disse? Fiz.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

The man in my mirror.

O problema não é um dia ter sido [ou ainda ser] louca. O problema mesmo é saber que eu não era [sou] a única do mundo. Pelo contrário. Eu sou uma entre MILHÕES. Isso é tão esquisito.
Eu não sei se isso me deixa desconfortável ou mais à vontade para compartilhar os meus segredos, ou melhor, que eu tome parte e me identifique nos segredos dos outros, tornando-os meus.
Mas já que essa é a realidade, quero falar sobre ela. Que realidade é essa da mente humana feminina? Uma realidade que não existe. Ou melhor, que não existe mais.
Prender-se ao passado é um dos maiores erros do ser humano. O passado existe para todos nós de uma certa maneira, de modo que as coisas se amenizem, mas... é tudo tão formado tão sobre nós, de nós, e para nós, que transforma tudo em uma coisa LOUCA além de inexistente.

Eu já tinha consciência disso nos meus onze anos de idade. Eu era tão louca, mas tão louca que era capaz de enfrentar a minha loucura com a lucidez dos incrédulos. Eu era incrédula, mas era louca porque ser louca já era parte de mim.
E eu vivia me escondendo. De dia era não. De noite era sim. Não me lembro o porquê. Só sei que era.
O fato é que eu quis me tratar do meu princípio de loucura. E comecei logo: pus limitações às asas dos meus sonhos. Eu só poderia voar onde eu sabia que tudo era real, dentro das condições físicas, psicológicas e reais, tanto minhas quanto dele.
É estranho, mas eu fiz. Nada de coisas exóticas ou que não existissem. Tudo sempre dentro dos meus limites, eu já sabia que, se voasse alto demais, eu poderia ter uma queda terrível.
Isso me traz sérios problemas hoje, como constante repressão, emocional, física e sexual. Mas eu não me importo, pois só eu sei onde as minhas ilusões me levam, portanto se eu não queria cair, eu não poderia voar. Mas mesmo assim eu voava. Eu burlava minhas próprias regras, pois chegou uma época em que minhas asas se tornaram incontroláveis e voavam por si próprias. Então eu voava, mas tentava pôr os meus pés no chão o mais rápido possível. Era uma terapia bastante árdua, mas era necessária, pelo menos naquela época. Hoje em dia, com essa pressão emocional, física e sexual em que vivo, ela precisa desaparecer o mais rápido possível, e devo admitir que estou fazendo um pouco de progresso, aos poucos, enfim. O pior já passou.

Enfrentar isso com ele foi o mais difícil naquela época. Eu era uma menina tão sonhadora. E então não tentava esconder a minha mente de tudo o que estava se passando, pelo contrário. Eu tentava amá-lo exatamente como era, apesar da opinião geral, que estava na cara, mas eu tentava esquecer. Para isso eu buscava compreender que ele nunca deixaria de ser quem é, pois aquilo que era realmente essencial e REAL, era exatamente o que eu precisava [só precisava descobrir isso, mas não levou muito tempo]. Eu sempre fui uma garota de aparências, mas se quisesse voar com ele, eu teria de enfrentar tudo, teria de me libertar dos meus princípios e senti-lo exatamente como ele era. Se a idade importava? Sim, e eu tinha muito medo disso. Mas eu tentava deixar isso de lado e fazíamos o que quiséssemos e onde quiséssemos. Ele, do jeito que ele era. Eu, do jeito que eu tinha certeza de que iria ser [e sou]. Eu achava isso tudo uma loucura, mas era bom demais para ser abandonado. Eu tinha o maior amor do mundo guardado só para mim, do jeito que eu queria, do jeito que poderia ser um dia, porque eu não estava fingindo nada. Na verdade eu estava até PLANEJANDO. Para quê e para quando, eu não sabia. Só sabia que estaria pronta. Quem sabe.

Isso me deixa tranquila, afinal. Porque quando ele precisou de mim mais uma vez, eu não me sentia mais sozinha, pois eu estava mais madura e sabia o que as outras pessoas pensavam à minha volta. E surpresa, elas eram como eu! E não tinham adotado a minha terapia, e sequer iriam querer adotá-la, pois o amor delas era tão mágico quanto o meu. E isso demora um pouco para se definir na minha cabeça, pois ao contrário de mim, elas ainda clamam por aquilo que não existe mais.
Mas é claro que admitem o hoje. E eu fico feliz por isso, porque vejo que eu não sou a única que luta contra as aparências, e acham elas muitas vezes melhores que muitas outras ilusões. Porque é o que temos, e não reclamamos, porque sabemos que talvez seja melhor assim.

Amá-lo foi a única e melhor prova de que eu podia amar alguém além das aparências. Eu nunca vivi um amor assim. Só com ele. É com esse mesmo amor que eu cresço e tenho tanto medo de perder ou descobrir que o meu amor não é tão grande como deve ser. As pessoas amam de várias formas, e mesmo que seja da melhor forma possível, as pessoas não agem como amam. Eu sou o maior exemplo disso.

Então eu fico realmente desconfortável em ver que há muitos, muitos, muitos mesmo, mas muitos tipos de amores. Correspondidos ou não. Há os amores que ficarão esquecidos [e isso é amor?]. Há os amores que durarão para sempre por algum motivo, e se este desaparecer, o amor também desaparecerá [isso é amor?]. Também há aqueles seres impecáveis que amam há muito tempo, e por isso vão amar para sempre [este é o melhor tipo, mas é para poucos]. E ainda há aquele amor tardio, que embora fique eterno, não existia enquanto precisava dele [e isso, é amor?]
Fico pensando se é alguma regra ter algum tipo de amor para ser correspondido. Porque muitos o tiveram, nem que tenha sido por um instante, mas isso é o suficiente. Será que eu nunca vou ter? Será que outros, que possuem com certeza um amor muito melhor que o meu, não terão a chance? Será que nunca vou ter porque o amor é uma loteria, ou porque é destinado àqueles que têm um tipo de amor raro e indescritível? Será que vou possuir esse tipo de amor um dia por alguém que realmente está ao meu alcance?

Será que vou encontrar o melhor e maior amor da minha vida um dia?
E será que ele vai sentir que meus sentimentos são genuínos? Será que poderei dizer o quanto é genuíno? Será que ele vai achar que é verdade?
Porque é fácil dizer que é amor. Mas mostrar nunca foi o meu forte.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Me pesa um pouco escrever para você. Escrevo, reescrevo, tento fazer o melhor possível para que compreenda [ou não] cada linha. Mas então as idéias acabam se perdendo nos infinitos retoques, e tudo acaba sendo só um monte de letra junta e luxuosa. Será que isso é realmente o melhor possível?

Vous Fabuleux Destin.

Resolvi passar por cima de tudo e encontrei coragem para enfrentar. O conteúdo, que era mágico, havia se transformado num grande equívoco, pelo menos era o que parecia. Mas dessa vez eu não deixei que as coisas continuassem sombrias. Tudo ali era especial demais para ser jogado fora por causa de um momento. Então eu fui em frente e o nó na garganta doeu, mas acabou se desfazendo.

Não era a contragosto que te procurava no meio daquelas imagens que se moviam sem ao menos compreendê-las. Mas há sempre uma melancolia. Contudo eu já sabia que era natural. Ela vem tanto de você quanto de mim, ao observar. Isso, no entanto, não mostra algum tipo de igualdade. Tudo o que eu via eram as palavras. A suas.
Tudo era lindo por ser diferente do que eu normalmente via, mas era mais lindo ainda por eu saber que aquilo que eu estava vendo era aquilo que eu buscava há muito tempo, e já amava há muito tempo, e portanto não era algo inédito. Eu já podia sentir o cheiro e o frio. E a paz.
Então o que fiz foi tentar buscar a mim mesma ali. Mas tudo o que consegui encontrar foi você. Aquilo não era eu. Eu não podia sentir as sensações como elas realmente eram, e tudo o que eu fazia era perguntar o que você faria. Tudo ali era você. Mais do que eu imaginava.
Eu não sorria. Eu só olhava. Minha vontade era de rir, e rir bastante, mas se eu risse, talvez eu não compreenderia a passagem, pois os meus olhos estariam semicerrados e talvez lacrimejantes, e então perderia o momento. Eu fiquei séria e tentei compreender o que se passava, tentar ver através dos seus olhos, e até que isso me dava um pouco de dor de cabeça.
É meio engraçado dizer que eu já podia sentir o cheiro, o frio e a paz. Como se já estivesse estado ali, um lugar que vejo como casa, um lugar que eu conheço há muito tempo. E um enorme desejo de voltar. Voltar para onde? Onde nunca estive?

É, eu podia sentir o lugar, ele vive em mim há muito tempo antes de te encontrar. E justamente quando eu pensava que aquilo era tudo, você veio até mim e me falou do mesmo mundo em outro tipo de visão. Eu não sei explicar direito o que realmente é. Mas é como a explicação da visão, e isso é complicado para mim, pois ali me acostumei a sentir e não explicar. Ou explicar para não sentir, e explicar errado [mas isso é outra história].
E assim eu não sentia porque não me vinham as explicações. Tudo é tão escondido e tudo o que eu via era as cores. Fui salva por alguns gestos e palavras que eu só sabia porque eu te sabia. Mas as sensações me passavam despercebidas, e eu sabia que algo estava me escapando porque eu podia sentir. Aquilo não era o que eu sentia, pois estava tentando te sentir. Era tudo você. A mim cabia só aquilo que podia se ver. A você cabia o tudo, pois o tudo era justamente aquilo que eu não podia ver, e portanto, não conseguia sentir.


"Sans toi, les émotions d'aujord hui me seraient que la peau morte des émotions d'autrefois"

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Entrevista.

Nome Capitu

Idade- 17 anos

Estado/País- Rio de Janeiro, Brasil

Como você conheceu o trabalho de Michael Jackson? Eu tinha 10 pra 11 anos... Meus pais gostavam dele e me contavam o quanto ele era legal, mas eu não entendia quem e como era realmente Michael Jackson, exceto por umas passagens rápidas da TV ['mãe, eu sei que anda pra trás usando uma esteira!' eu dizia]. Mesmo assim não deixei de ficar chocada quando o Jornal Nacional mostrou Michael chegando ao tribunal algemado, e apesar de nao saber quem ele era direito [sua importância], aquilo me entristeceu. Por volta de 2003/2004 minha mãe comprou uma Superinteressante que vinha com ele na capa, e apesar de ter sido uma reportagem cheia de fotos bonitas e bons textos, era desfavorável a ele, porque era a época das acusações de abuso sexual. Mas eu estava tão 'por fora' do assunto que me interessei mais pela história de vida dele que a revista contava do que as acusações, e as imagens e tal. E eu nunca tinha ouvido suas músicas por inteiro [só trechos da TV], então
o SBT exibiu 'Moonwalker' [confesso que matei aula para ver o filme!], e apesar de nao ter entendido o filme direito, gravei em VHS, e gostei tanto das músicas e das histórias que via o tempo todo, vezes seguidas. Aí vieram os DVDs e um tempo depois os CDs. Eu virei uma criança apaixonada por ele, literalmente. Apesar daquela época horrível que ele passou, e do quanto as pessoas me estranhavam por uma criança como eu gostar tanto de um 'esquisitão pedófilo'.

Qual é a sua impressao sobre o ser Michael Jackson? Muitas ao mesmo tempo. Quando o conheci, não parava de comentar o quanto ele era ESQUISITO, principalmente por causa da má influência sobre o nome dele na época. Mas quer saber mesmo o que eu achava? Bonito. Eu não tinha coragem de admitir nem para mim mesma na época, mas eu gosto de cada rosto que ele teve/tem, até hoje. Muitas plásticas não foram bem-vindas, mas eu sinceramente gosto mais da aparência dele nos anos 90. Eu nunca me assustei nem o achei feio, e não estou querendo pagar de fãzona, porque eu estava sob muita influência má, porém sonhava acordada que um dia iria encontrá-lo. Sempre achei ele atraente, e mais ainda no palco, pois ele se transformava, e era isso o que eu realmente amava. Eu nunca me pronunciei muito sobre a 'criança' que ele era, porque eu, mesmo na minha pré-adolescência, o via como um homem, e entertainer. Não deixo de admirar sua simplicidade e seu carinho por crianças, mas considero a teoria de que muitas crianças não tiveram infâncias felizes como ele, mas isso não quer dizer que elas tenham que ficar com esse desejo fixo na cabeça. Gosto da inspiração que ele tira disso, músicas lindas como Childhood, mas gosto mais ainda do Michael adulto, Michael produtor, homem de negócios e entertainer. E das suas músicas que falam de crime, revolta, contém palavrões e sexo, que não deixam de ser legais, como Superfly Sister ou Blood On The Dancefloor.

Qual é o seu album favorito? Invincible :)

Qual é sua musica favorita? Uma de cada estilo, serve? Jam para agitar. Wanna Be Startin' Somethin' para dançar. Dirty Diana pra 'rockear'. Dangerous/Smooth Criminal para imitar a coreografia. Cry e Man In The Mirror para pensar. You Are My Life e Speechless para dedicar a alguém. Break of Dawn e Butterflies para amar. Sou tão indecisa!

Seu Show favorito? History Tour [mas não é a de Munich]

Qual loucura você ja fez pelo Michael Jackson? Bom, nenhuma eu acho... sempre fui meio quieta com relação aos meus ídolos, eu geralmente os amo quase em segredo. Mas se for ouvir as pessoas à minha volta, elas dizem que já sou louca só por amar Michael Jackson e principalmente por acreditar que ele está vivo!

Qual é o seu clipe favorito? Remember The Time... um dos mais exóticos, eu acho [michael 'egípcio' é impagável xDD]

De acordo com a sua opniao, qual é a melhor era na vida de Michael Jackson? Dangerous. Como performer, pois ele estava perfeito nela *-*. Contudo acho que ele era mais felizinho em Thriller.

Defina oque é o Michael Jackson para você..
Posso dizer que ele é a minha maior jóia de infância e adolescência, apesar de infelizmente não poder dizer que ele é a minha 'alma gêmea', afinal a nossa maior afinidade é o gosto musical, que é muito grande, mas acho que pára por aí. AFinal tantas fãs dizem se identificar com ele, eu não consigo pensar o mesmo... Mas em cada música há uma característica diferente, de amor, de raiva, de vitória e de tristeza, que reflete cada sentimento meu. É verdade que eu não sou justa e forte e determinada como ele, nem tão humanitária [nem gosto tanto de crianças!], aliás tenho a impressão de que ele não ia gostar muito de mim se me conhecesse, pois não sou tão tolerante e positiva como ele, mas suas palavras me dão bastante força e me ajudam a pensar sobre meus atos. Sim, ele me ajudou a pensar mais sobre o planeta. Mas ainda assim me sinto meio longe do Michael pessoa. E mesmo assim eu me apaixonei realmente por Michael nos meus 11 anos, pois era um turbilhão de acontecimentos e descobertas, sonhava acordada, e eu só era uma menina, mas quando fui crescendo fui amadurecendo, e hoje o que eu sinto é um infinito respeito por quem ele é. Sei que é meio doido, mas acredito que toda pessoa precisa se encontrar com Michael Jackson uma vez na vida, em qualquer vida, e acredito que um dia vou encontrá-lo e dar um abraço e agradecer por ele ter dado sentido à minha vida. E pedir desculpas por não ter demonstrado meu amor por ele tanto quanto eu deveria, pois muitos [como eu, admito envergonhada] só encontraram coragem para declarar seu amor por ele em voz alta quando recebemos a notícia de sua morte. Mas, ao contrário de tantos outros, não me esqueci dele quando o 'alvoroço' de sua morte finalmente acabou. Sou uma beLIEve e sempre vou acreditar que ele está vivo. E mesmo se ele não estiver, ele o está em mim, porque eu cresci com ele dentro de mim, e nunca vai sair daqui.
Eu nunca quis colocá-lo como um 'anjo perfeito', pois sabia [desconfiava] de suas fraquezas e do quanto ele tinha que lutar, não só contra o mundo, mas contra ele mesmo, coisas terrivelmente humanas que nunca iremos saber dele, mas sabemos o quanto ele era inseguro e frágil, e era como qualquer homem, tinha seus desejos e suas falhas. Mas transformava tudo em música e arte, e isso é que é MÁGICO! Cada dia aprendo mais sobre e com Michael. Quando o descobri, descobri a sua voz tocante e sua beleza, que me chamou bastante atenção. Mais velha descobri o quanto ele era inteligente [mais do que ja achava], alto conhecedor de cultura e história geral. Também admiro a capacidade de fazer o bem, através dos seus atos de caridade e pela música [ela faz bem ao coração]. Seu talento me inspira em qualquer tipo de arte, apurou meu gosto pela música e pela história da música [principalmente negra], enfim, história da arte, além do indiscutível talento como dançarino, performer e entertainer, que serve como insipiração suprema para mim [sou bailarina!]. E não me esqueço das suas excentricidades, que existem. Faz parte.
Tenho realmente muitas dúvidas a respeito de Michael como homem comum, muitas que são consideradas ruins, como fã, mas isso não deixa que meu amor e admiração por ele diminua, porque aspectos pessoais cabem só a ele. Uma prova é eu ter começado a amá-lo quando o mundo parecia lhe virar as costas. Ele para mim é o tudo de bom que ainda resta no mundo. Em sua forma mais bela.

domingo, 2 de janeiro de 2011

why do I L.O.V.E. you, tell me why...

Mais um ano se passou e eu não te esqueci. Isso talvez serviria de prova de amor caso você precisasse de uma, mas às vezes parece ser meio sem sentido eu querer recuperar as coisas depois que elas já foram feitas.
Mas tem menos sentido ainda se eu for pensar que você nem me conhece, e isso é bom, no entanto você sempre terá o meu apoio, esteja onde estiver.
Mas mais um ano se passou, e isso só serviu para que algumas muralhas finalmente desmoronassem. Algumas que pareciam realmente fortes e inquebráveis estão enfraquecendo ou já caindo.
EU só quero que você saiba que isso me deixa muito triste, pois sei que isso te deixa triste. Mas eu vou estar aqui ainda, se você quer saber. Um dia vou te encontrar e vou tanto te agradecer como pedir perdão. E um abraço.
Porque sim, um dia todos nós vamos nos encontrar, porque Deus sempre permite que encontremos pessoas especiais. As pessoas têm defeitos como eu, têm muito o que aprender ainda, mas ao contrário de mim, tiveram a sorte de sentir um pedaço seu, menor que fosse, mas que fosse o suficiente. Porque não precisamos de muito. Precisamos do suficiente. E acredito que esse suficiente, independente da nossa idade, cor ou nacionalidade, podemos ainda ter. Aconteça o que acontecer.
Eu vou estar com você ainda. Para um dia poder me juntar e sentir algum pedacinho seu, e assim quem sabe, me sentir um pouco mais completa do que você já me faz sentir.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Agora vamos indo... juro!

2011 vai ser um ano realmente engraçado.
Eu e as pessoas que estão à minha volta construíram teorias e mais teorias sobre como seria esse ano, e se SERIA esse ano - o ano em que tudo começa a se realizar [ou a desmoronar, mas não gosto de imaginar isso].
2011 será o ano de quebrar rotinas que pareciam intermináveis, já que em 2010 terminamos um ciclo que realmente parecia interminável, mas imagine só, ele terminou. Datas que pareciam que nunca chegariam [de tão especiais e incríveis que eram, ou até mesmo terríveis], prazos que nunca terminariam, finalmente chegaram e cumpriram seu papel e, pelo menos para mim, da melhor forma possível.
Estou de cabeça limpa para 2011. Não fiz tudo o que tinha que fazer, ou que queria fazer, e realmente falta muita coisa para pensar e me arrepender [principalmente do que eu NÃO fiz, do que eu NÃO disse, do que eu NÃO pensei], mas sinto que os meus principais valores, AQUELES que conservo desde pequena [e que nunca mudaram], continuam no meu espírito, e eles tinham a forma de sonhos, e cada um deles se realizou. Muitos pareciam bobos e sem importância, mas foram coisas que fizeram parte da minha história e desse ciclo que realmente se encerrou.
Se eu tenho algum sonho? Tenho todos ainda, mas deixo para pensar neles outra hora. Por hora, nada está me deixando mais feliz do que entrar nesse 'ano diferente' com a cabeça completamente vazia. Por enquanto [enquanto os desafios não começam], não planejo nada, não sonho nada e não temo nada. Simplesmente quero ir, porque como eu vinha dizendo há muito tempo, esse ano vem com a forma de um grande branco, onde há um nada que esconde tudo, todas as minhas oportunidades, vontades e sonhos que não me atrevo a pensar agora, simplesmente porque não quero antecipá-los. Ou melhor, não quero esperar demais, planejar demais e no final ver que tudo aquilo nao é nada daquilo, e ficar como muitos ficam, pensando o quanto o mundo é injusto por não ser como a gente quer.
Aliás, muitos estavam esperando algum tipo de coisa acontecer nessa virada, sei lá, um brilho aparecer em cima da cabeça e deixar o corpo iluminado ou algo assim. Eu não quero parecer a do contra perfeitinha, mas é verdade que eu nunca imaginei isso. Pelo contrário. A 'virada' é realmente algo simbólico, pois o ano para mim realmente começa quando a rotina volta, porque enquanto estou de férias, estou num mundo à parte, em que as coisas não acontecem de fato.
Mas o engraçado é que essa teoria só valeu enquanto durou o ciclo. Agora que ele acabou, como vai ser? Não sei. Acho que não precisarei ir à papelaria encomendar livros de escola ou ir com mamãe à escola pegar a lista de material. Como é estranho pensar que isso não vai acontecer, pois é algo que realmente me habituei e me diverti bastante. Será que vou me divertir esse ano também, apesar de tudo começar tão diferente?
Porque esse é um ano único. Depois desse, não digo que os começos de ano vão ficar mais fáceis e comuns, mas eles não vão ter essa de 'começar do zero'. Pelo menos eu acho, não sei. O que importa é que tudo o que havia de mais importante simplesmente deixou de ser, para dar lugar à coisas mais importantes ainda, mas que eu não tenho a menor ideia de o que são, e é justamente por essas coisas desconhecidas que eu esperei por todos esses anos!
E fizemos planos. Muitos. Acreditávamos neles para poder seguir em frente com o presente que vivíamos, que parecia longo e doloroso [e pior que foi mesmo!]. Hoje eu prefiro não acreditar em nada. Tantos fizeram planos comigo, e eu fico pensando se realmente os disseram por puro desejo de continuar com as coisas como são ou se no final era tudo realmente uma grande brincadeira para passar o tempo e nos entreter enquanto 'o grande futuro' não chegava. Espero me lembrar de cada um desses planos feitos quando estivermos todos vivendo esse 'grande futuro', porque muitas coisas realmente não vão ser como a gente imagina, e o mais engraçado é que muitos de nós têm essa certeza há muito tempo, e no entanto continuaram a imaginar como as coisas vão ser daqui para frente.
Eu não fiz nada, comparado a muitas pessoas. Não. Não me arrisquei, não fiz grandes feitos, não fui Miss nem rainha de nada e nem coroei santa nenhuma. Não fiz grandes loucuras. Tudo sempre esteve em seu devido lugar. Eu me diverti. MUITO. Mais do que muitos pensam. Realizei alguns sonhos. Eram coisas bem minhas, as vezes bastante egocêntricas, bem pequenininhas, mas realizei. Conheci pessoas realmente importantes que me ensinaram tantas coisas importantes que dá vontade de chorar só de saber que esse cruel 'mundo dos adultos' tem a principal função de jogar fora todas as lembranças que alimentam nosso espírito, porém não pagam as contas, não nos promovem no emprego nem ajudam a salvar o casamento. Tive dias lindos. Tive dias importantes.
Mas vou ter dias ainda mais importantes. E é por eles que eu estou ansiosa. Não estou temerosa, mas ansiosa, pois não alimento ilusão nenhuma de que tudo vai ser fácil, mas mesmo assim quero saber o que vai acontecer. É mais ou menos como ler um livro que eu já sei o enredo e o final. Todos pensam em como eu sou esquisita por querer ler livros que já sei o enredo ou o graaaaande final, mas eu os leio e releio mesmo assim, porque eu quero saber 'o que acontece para que tudo aconteça'. Os detalhes, as pessoas, as frases importantes. Os capítulos!
E é pelos detalhes que estou ansiosa. Pelos dias lindos que vêm vindo, para que possa dar um sentido aos dias sombrios. Porque vão realmente ser sombrios, e eu não gosto de pensar neles, porque agora penso que eles são a minha única certeza. É muito triste pensar que a morte e os dias ruins são os que mais marcam a nossa vida. Mas resolvo seguir a velha máxima do meu mais novo amigo Vinícius de Morais: 'o sofrimento é o intervalo entre duas felicidades'.
Enfim, começo um novo ciclo com muita positividade, ansiedade e curiosidade. Muitos de vocês vão zombar de mim por começar um ano com tanta alegria e motivação, sendo que provavelmente em março vou estar torcendo para que o Natal chegue logo, porque né, eu não sou lá a pessoa mais positiva do mundo. Mas imagine se eu fosse começar esse novo ciclo como se fosse mais um dia da minhavida, sem aquela expectativa clichê de 'ano novo, vida nova'? Assim não teria sentido um ano ter data para começar e terminar. Então é para comemorar mesmo, e ter medo, muito medo, pois realmente será um Ano Novo de Vida Nova!

E Paris hein, onde será que elá está? Quando será?
Não sabemos ainda, mas já estamos indo para Paris, independente do que acontecer [ou que não acontecer, mas que tenho certeza de que vai acontecer mesmo, mas enfim].
Porque agora vamos indo... juro!