sábado, 18 de junho de 2011

'I close my eyes, I can see a better day...'

Hoje sonhei com o traumatizante TeenBroadway mais uma vez. Tenho sonhado com esse lugar a cada semana, e cada semana é diferente, o que não muda é o desconforto.
A peça era Legally Blonde, e eu as assistia. Elas estavam todas iguais. Todas lindas, todas melhores que eu. Eu observava de longe e me perguntava o que eu precisava fazer para ser uma delas...

***

Não lembro direito. Mas eu sei que estava em Paris. Porém era só o nome, pois a Torre Eiffel estava longe, realmente muito longe. Parecíamos estar numa estrada com neve quase derretida. Estava nublado, e estávamos perdidos. Eu, meu irmão e minha mãe em seu carro. Estávamos procurando algum endereço.
Depois estava no que parecia um pequeno shopping. Que parecia também um clube. Eu só passava por dentro dele, eu não entrava nas lojas, não tinha gostado do lugar, ou porque era sem graça ou porque não tinha dinheiro. Houve uma cena em que eu parecia estar olhando um bonequinho que parecia um duende numa vitrine de loja que parecia de brinquedos, e brinquedos e decoração natalina.
Era noite e continuávamos na estrada, e passávamos por algumas casas humildes e cercados onde soltavam fogos, e era tudo muito perto de nós, mamãe continuava dirigindo. O que era aquilo tudo? Até que paramos num bar qualquer de esquina. Havia pessoas conhecidas ali, eu interagi com elas não lembro como, e eu parecia estar fugindo de alguém, ou querendo encontrar, eu estava desconfortável.
Então ele chegou. Estava com a aparência do ano passado, relaxado, bonito, de camisa preta. O pai dele estava logo atrás, eu estava morrendo de vergonha de cumprimentá-lo. Mas o seu filho eu abracei e beijei o pescoço como sempre faço. Mas eu queria mais, então o beijei no rosto, um lado e depois o outro, e ele estava naquela brincadeira de sempre, de fazer de conta que está achando que era algo inocente. Eu continuava a beijá-lo e consegui chegar à boca, e comemorei internamente por ele não ter resistido, ele me beijava de volta, com empolgação. Mas que beijo HORRÍVEL. Eu não me lembrava de ter sido assim, os outros foram tão bons! Era seco, estranho, AMADOR. Odiei. Mas continuei. Depois que acabei, vi que o pai estava sentado logo atrás de onde estávamos, e ele sorria pra mim de um jeito debochado. Que vergonha!

***

Era tarde, e parecia ser o fim dela, pois eu via o sol laranja se pondo. Era uma tarde muito bonita, havia o sol, mas o céu estava branco de nuvens, e havia neve semi-derretida e grama verde, e havia a estrada cinza. Estávamos à pé, e éramos mais ou menos quinze, não lembro do rosto de ninguém, mais ou menos o de uma garota de uns 20 anos que se agachou, como eu, para pegar ou deixar um presente embaixo de um pinheiro na estrada [era Natal?]. E continuávamos a andar. Estávamos de roupas pesadas, mas eu não sentia frio, eu estava me sentindo bem, eu só enxergava aquele sol laranja. A gente estava voltando pra algum lugar, eu sabia. Mas pra onde?

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