Quando estamos dançando juntos, eu não sou eu, eu sou você. Eu me transformo numa máquina de registros de suas sensações e isso ocupa meu tempo.
Eu sou sua quando estou com o outro e quero que você nos veja e me deseje, porque é apenas na nossa imaginação onde as sensações parecem ser mais intensas e reais. Eu não estou dançando para o outro; estou dançando para você. Eu tenho pena daquele que está dançando comigo porque o que eu mostro já tem uma direção, que é a sua, onde quer que você esteja.
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