domingo, 19 de dezembro de 2010

É por isso que eu odeio liberdade.

Pois quando se é livre, não se pode culpar ninguém.
Eu nasci e cresci sobre asas. Asas livres é claro, porém seguras o suficiente para que pudessem voar por mim. Mas eu cresci, e as asas ficaram pequenas demais para me sustentar.
Quem vai me sustentar agora, senão a mim mesma?
Eu vivo caindo. E caindo sozinha. Ando, tropeço, racho a cara e volto a andar. E a outra queda é ainda mais feia que a primeira. Mas não posso culpar ninguém, então continuo andando e continuo caindo.




Eu acordei do meu sonho porque eu caí. Descobri que sou livre para fazer o que eu quero, mas a minha mente ainda não está preparada para isso. Afinal, eu caí, e agora não sei se vou me levantar. Pois eu sei que, se eu voltar a andar, talvez eu continue a cair.
Então. Vou ficar sentada ou vou me levantar, para logo cair de novo?
Não posso culpá-lo. Não posso culpá-la. Não posso culpar a hora. Não posso culpar a bebida. É tudo sempre culpa minha!





"A culpa é minha e eu a ponho em quem eu quiser!"
Homer Simpson

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