terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mais nada por hora.

Não te quero por hora.
Eu te decepciono tanto que não sou capaz de me mostrar como eu realmente devo ser. Então você procura despejar a sua ira naquelas que não lhe representam mais nada. Estão vazias. Prontas.
Eu não estou vazia. Mas eu poderia estar pronta se você me mostrasse que iria fazer o que quisesse comigo, e me obrigaria a me preparar. Quando você quisesse.
Mas não é assim que as coisas são. Eu sou outra. A outra das outras. A única que não merece, sabe-se lá para o meu bem ou para o meu mal.
Eu percebi que não é preciso muito. Talvez assim a magia tenha se perdido. É qualquer hora, qualquer lugar com qualquer uma.
Mas não é assim comigo, pois não sou qualquer uma, sabe-se lá para o seu bem ou para o seu mal.
Por isso não te quero por hora, porque descobri que as coisas não são como eu pensava. Sabe-se lá para o bem o para o mal.

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