A roupa era nova, bonita, conquistada. Mas o corpo que a usava já era velho demais para abrigar algo novo, como se precisasse de um banho que rompesse a pele velha.
Tudo era novo, menos a essência. Principalmente o amor: ele já está gasto pela convivência, por isso notei que meu coração batia cansado.
É esse o meu começo?
Não pode ser! Eu queria tanto me sentir melhor! Mas não me sinto! A fórmula já é velha para os amigos já velhos. A única pessoa nova é aquela que estou tentando encontrar: a mim mesma. Mas para isso vou precisar ir deixando aos poucos de usar as roupas velhas.
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